Diante dessa situação, ela foi transferida para o hospital Sri Krishna Medical College and Hospital (SKMCH), em Muzaffarpur, onde a família e os médicos foram surpreendidos com a notícia de que ela havia tido seus rins removidos ilegalmente, sem qualquer autorização ou aviso.
O médico responsável pela cirurgia, DR. RK Singh, foi acusado de cometer esse ato criminoso, e também foi levantada a suspeita de que ele possa ter credenciais falsas. Além disso, a clínica onde a cirurgia foi realizada não tem autorização para funcionar.
Sunita agora pede os rins do médico que a operou de forma ilegal, como uma forma de punição. No entanto, os médicos do SKMCH informaram que ela não pode viver sem os rins e agora precisa passar pelo processo de hemodiálise diariamente para sobreviver.
Ela foi encaminhada para o Instituto Indira Gandhi de Ciências Médicas, em Patna, para receber tratamento, mas teve que retornar ao SKMCH. Segundo o superintendente do hospital, o Dr. BS Jha, se ela não fizer hemodiálise por um dia sequer, ela pode morrer.
Desde que a história veio à tona, o médico responsável pela cirurgia ilegal, DR. RK Singh, e Pawan Kumar, proprietário da clínica médica onde o ato criminoso ocorreu, estão foragidos da polícia. Sunita é mãe de três filhos e exige que os rins do médico sejam entregues a ela como forma de punição e para ajudá-la a sobreviver.
Em entrevista ao jornal India Times, Sunita fez um apelo ao governo: “Peço ao governo que prenda imediatamente o médico acusado de remover meus dois rins. Os rins dele devem ser dados a mim para transplante, para que eu possa sobreviver”.
Os médicos que cuidam dela informam que seu estado de saúde ainda é crítico e que ela terá que passar por um transplante renal quando sua situação melhorar. Seus sinais vitais estão sendo monitorados de perto.
A mãe de Sunita, Iti Devi, não tem muitas expectativas quanto ao desfecho desse caso. Em suas palavras, ela afirmou: “O governo não fará nada porque sabe que somos pobres e nossas exigências não são ouvidas”. A família e a vítima esperam que a justiça seja feita e que o médico responsável pelo crime seja punido de acordo com a lei.